Alguns
sentimentos
precisam
ser olhados
na cara.
Algumas
dores
não sossegam
quando
ignoradas.
Não há
como fugir
se coisas
tão íntimas
te fitam
sem cansar.
Te perseguem.
Te espreitam.
Aos poucos,
até te matam.
E reclamam:
olhos
nos
olhos.
Não sem hesitar,
paro,
encaro:
abre tua boca,
dor maldita,
e fala!
Que tens
a me dizer!?
Por Larric Malacarne.
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